Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Conversa de Homens

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Mulheres, gostamos que se mantenham em forma!

Pixabay

 

É quase uma regra, assumida e praticada por muitas muitas mulheres. Depois de casar, deixam de ter cuidados com a imagem, com o físico, com a saúde. O mesmo vale para os homens, mas a conversa vai focar-se nas mulheres.

 

Casamos, parece que entramos em terreno conquistado e merecemos o descanso após tanto tempo a lutar para alcançar o amor. Errado.

 

É preciso manter a forma e o companheiro(a) deve forçar a que assim seja. Afinal, há que manter as coisas interessantes na relação. Para os homens que se queixam, mesmo em segredo, do aspecto da mulher, muito diferente do que era quando casaram, saibam que, em parte, a culpa é vossa.

 

Têm de dar espaço para que elas possam continuar a brilhar, têm de lhes dar tempo para ir ao ginásio, para fazerem as coisas delas. Se for possível, façam disso programa a dois. Ajudem, para que possam continuar a manter-se atualizadas com a moda. De vez em quando, se elas não o fizerem sozinhas, por diversas razões, proponham uma ida às compras. Uma tarde, uma manhã, dedicada apenas a ver aquelas lojas imensas que são uma canseira. É um esforço, mas que irá compensar. Podem sempre opinar sobre as "vestimentas" no provador!

Mantenham as coisas com nível e guardem para casa a concretização dos desejos. Verão que não se arrependem.

Ajudem as mulheres, os vossos amores, a manter a forma.

Promovam as idas ao cabeleireiro e manicure. Era isto que elas faziam antes de entrarem na relação, foi isto que ajudou a cativar o vosso olhar, porque não manter as coisas interessantes?

 

Já começaram a aparecer os cabelos brancos? Quando as mulheres tendem a ignorar o facto, deixam-se ir, desistem. A falta de um bom penteado, dá um aspeto mais desleixado.

 

Não permitam, insistam, de forma subtil, na ida ao cabeleireiro para pintar o cabelo. Na cor original ou, porque não, tentar uma nova coloração! Não preferem vê-las brilhar, como naquele dia em que ela se produziu para o casamento de um amigo?

 

O que nunca, mas nunca, devem fazer, é tornar estas observações em algo acusatório ou humilhação. Façam isto com glamour, delicadeza, mostrem que continuam interessados nelas e no seu próprio bem estar, na boa imagem.

 

Quando chegam os filhos, a natureza e os genes têm um contributo muito grande para aquilo que elas serão após o parto. Mas os homens podem sempre contribuir para minimizar o impacto no aspeto da mulher. Incentivem a passagem de creme durante todo o período da gravidez, por exemplo. Ajudem-nas nesta tarefa!

 

Elas gostam muito de doces e na gravidez as hormonas vão estar ao rubro. É muito provável que queiram comer tudo o que lhes aparece à frente, sempre com sentimento de culpa mas debaixo da proteção do desejo de grávida. Ajudem a manter o controlo. Não se preocupem, a criança não nasce com cara de duchese se ela não comer o bolo.

 

Promovam o exercício físico na gravidez (próprio para grávidas, claro) e depois do parto partilhem as tarefas de forma a que elas possam ter tempo para se cuidar. Porque, não tenham dúvidas, o primeiro ano de vida do bebé vai absorver todo o tempo do mundo (principalmente se for o primeiro).

 

E, claro, que isto não diz apenas respeito ao estereótipo da modelo esbelta. Uma mulher com mais curvas também é elegante, se assim o quiser.

 

Não precisamos de ter comportamentos extremistas, parecer demasiado controladores, mas com a informação que existe ao dispor é impesnsável que ainda haja mulheres a cairem no desleixo. Mas há, e muitas vezes, os homens contribuem par isso, mesmo que de forma inconsciente, permitindo. Por isso, vamos lá acordar. Afinal, que tipo de homem prefere ver uma mulher desleixada?

As mães, gostam de sexo?

 

É um tema sobre o qual é difícil de escrever. A melhor forma é ir direto ao assunto, sem rodeios. As mães, mesmo as que já passaram dos 40, ou 50, ou 60, (e porque não 70) também gostam de sexo!

 

Que horror. Dirão alguns. E recorremos à frase já comum: "A minha mãe só fez sexo uma vez, para me fazer" (isto multiplicado pelo número de filhos que teve). Sabemos que é uma frase na qual não acreditamos, mas mesmo assim, nem pensar que "a minha mãe faz essas coisas, que eu tanto gosto!"

 

É um pouco como quando, entre amigos, os rapazes deixam os comentários sobre as mães dos presentes, ou das irmãs, já agora, de fora da equação. "Essas" não contam para os disparates que se dizem. Por muito "sex appeal" que possam ter, - sim, há mães cinquentonas que ainda chamam a atenção -, os comentários estão vedados. Nem em pensamentos.

 

Claro, quando o filho em causa está ausente, esta máxima parece perder sentido.

O sexo é algo que nos transmite uma infinidade de sensações, uma ligação com outra pessoa que dura uns minutos e, ao mesmo tempo, fica para sempre!

O ponto fulcral é que as mães, mesmo as nossas, também já experienciaram a vida e tiveram, ainda têm desejos. Mesmo aquelas que, por amor de mãe, abdicaram de os concretizar.

 

As mães, os pais, evitam conversar com os filhos sobre sexo. O tema incomoda, é como se não existisse. Vivemos todos no mundo do faz de conta.

 

Faz de conta que o meu filho (ou filha) não gosta ou não pensa em sexo. Faz de conta que a puberdade não o atinge e não se masturba. O mesmo vale para os pensamentos dos filhos (ou filhas) sobre os pais ou mães. Sexo é coisa que não acontece com eles.

 

A minha mãe ler alguma coisa mais erótica? Nem pensar! Ver um filme com cenas de sexo, e sentir alguma excitação? Que horror! Quando passa um filme com cenas mais chocantes fazemos com os pais o mesmo que eles faziam quando eramos pequenos, rapidamente se mudava de canal ou tentavam distrair-nos o olhar (há uns anos, por mais incrível que possa parecer, havia apenas dois canais e para mudar de canal era preciso levantar o rabo do sofá e carregar no botão).

 

A nós, competia-nos rir para dentro e pensar que já sabemos aquilo e muito mais e que são os nossos pais que não fazem ideia do que é a vida.

 

Continuamos a deixar a educação sexual fechada a sete chaves. Fala-se disso como sendo algo que seria bom e tal... Mas, na maior parte dos casos, o tabu mantém-se. Claro, depois damos de caras com os números elevados da gravidez juvenil e questionamos: "Como é que isto aconteceu?"

 

Não preciso explicar como uma mulher fica grávida, certo? Mas isto levava a uma outra conversa!

 

Temos a mania de rotular "as pessoas de idade", de as colocar à parte, de não permitir que sintam prazer. É claro, o corpo envelhece, há coisas com as quais temos de lidar, a menopausa e a endropausa, a impotência. Mas o desejo, esse, está lá! E enquanto houver saúde, é preciso libertá-lo.