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Conversa de Homens

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Existe um novo paradigma de masculinidade. O Homem Deixou de ser um parvalhão, passou a ser uma pessoa!

Os pais também cuidam dos filhos!

Os pais também cuidam dos filhos!

 

Por que razão, quando se fala de filhos, ou de crianças, as mães são as especialistas e os alvos das conversas? Este é um tema que me diz muito pessoalmente. Não estou sozinho nesta conversa e sei que muitos homens, pais, partilham da mesma opinião.

 

Um pai também gosta de saber quais as melhores fraldas para o seu bébé, que tipo de leite se adapta melhor, o que fazer se o filho se magoa ou está doente. Vou evitar falar daqueles que abandonam os filhos ou as mulheres com os filhos ainda na barriga (isso tem outras implicações e leva a uma discussão diferente).

 

Por isso, por que razão, numa altura em que se intensificam as campanhas feministas (e muito bem, haja direitos de igualdade), os pais são esquecidos? São raros, (para não me chamarem exagerado, porque leram "aquele" artigo que será a excepção), os textos especializados, ou a campanha publicitária, onde todo o discurso não é dirigido às mães. E o pai, não tem direito a sentir que há todo um mundo a trabalhar para o incluir na educação dos filhos? Porque aquilo que um pai sente nestes tempos modernos é que tudo o que diz respeito aos filhos, só as mães compreendem.

O pai também deve ser interventivo na vida e educação dos filhos. 

Comecei por confessar, no início do artigo que este tema de diz muito. E diz. Sou eu quem, desde que a minha filha nasceu há dois anos, chega mais cedo a casa depois do trabalho. Sou eu que dou banho, jantar. Sou eu que brinco com ela, aturo as birras ao fim do dia. Sou eu que a deito e ajudo a combater a guerra contra o sono. Sou eu que arrumo os brinquedos espalhados pela sala depois de adormecer. E ela, na maior parte dos dias só vê a mãe de manhã.

É pelo pai que chama à noite quando acorda por qualquer razão.

 

A mãe também trabalha (felizmente) e tem um horário pior do que o meu, actualmente. Organizámo-nos, vamos gerindo as coisas. Há meia dúzia de anos, nenhum dos dois iria conseguir estar em casa a horas para a ver antes de ir dormir. Por isso, adiámos a decisão da sua chegada até ao limite. É o que fazem muitos casais por esse mundo fora, adiam a chegada dos filhos para abraçar as profissões. Uma decisão difícil com consequências pessoais e sociais.

 

Repito, porque razão toda a comunicação, no que diz respeito a bebés, crianças no geral, se dirige apenas às mães? Inclusão, na minha opinião, será melhor do que aceitar que quem está certo são os homens que se afastam da tarefa.

Deixem de olhar para os homens que têm este papel mais interventivo como se fossem bichos e menos "macho Alfa"... 

Não me estou a queixar, sinto-me um privilegiado por poder partilhar com a minha filha todos os momentos possíveis. Ela, que ainda não fala, apesar de já querer comunicar, parece gostar!

 

Das opiniões que oiço, os pais costumam dizer que ajudam, que partilham, mas "são elas quem decide o que comprar, o que os filhos comem". Os homens desligam o botão e deixam para as mulheres essas tarefas. Sei que é assim, mas discordo, porque são estas pequenas permissas, assumidas como verdades absolutas, que levam a esta diferenciação entre homens e mulheres. E isto também é influenciado pelo facto de tudo o que diz respeito aos bebés ser dirigido às mulheres. "Os homens quando lêm notícias é sobre futebol." Uma visão totalmente redutora do homem que percebo mas recuso.

 

Há dias em que gostava de chegar a casa e ficar no sofá a ver um qualquer filme série B do SyfY, para não esforçar um único neurónio, mas com ela é impossível. Felizmente! Mesmo nos dias em que parece que já nã vou aguentar mais um guincho, é o stress a tentar dominar. No final do dia, tudo isso é compensado pelo abracinho apertado.

 

Quer correr, jogar à apanhada, às escondidas, simplesmente dançar ao som de qualquer música da televisão ou do telefone. Pegar no computador, esqueçam, só depois de ela ir dormir. E percebo os desabafos das mães que têm de passar por isto e ainda têm de limpar a casa, cozinhar, passar a ferro... Percebo-as, mas não compreendo porque razão as tarefas não são partilhadas.

 

Quando procuro sobe as diferenças entre homens e mulheres, na esperança de deparar com estudos ciêntíficos que provem porque razão isto sucede, dou de caras com as questões das multitarefas. As mulheres, costuma dizer-se, têm capacidade para fazer várias coisas ao mesmo tempo, ao contrário dos homens.

 

Não vou entrar nas discussões ciêntificas pois há estudos que provam que é impossível afirmar isto ou o seu contrário. Mas posso apresentar uma realidade: Quantas mulheres bateristas conhecem? Têm noção de quantos movimentos o cérebro tem de processar em simultâneo para se conseguir tocar bateria?

Da mesma forma, qual o homem que já tentou embalar numa conversa com um grupo de mulheres? Os temas são introduzidos a velocidades estonteantes, cruzam-se, atropelam-se, e, pelo menos aparentemente, elas conseguem apanhar tudo. Nós homens, como gostamos de dar resposta ao que nos foi questionado e nem tivemos oportunidade de chegar ao verbo da primeira frase sem que elas lancem novo tópico, limitamos a desligar e apreciar a conversa como se fosse um circuito de fórmula 1. 

 

Aceitem isto com humor pois, como disse, não pretendo menosprezar as mulheres nem enaltecer os homens. Apenas constatar que, como homem, como pai que participa e partilha com a mulher as tarefas de casa, quando ambos também trabalham, que não faz distinção de sexos (nestas matérias da igualdade), não percebo a necessidade de haver esta separação no que aos filhos diz respeito.

 

Existe a maternidade, e mãe há só uma, mas a paternidade tem a mesma importância. Podemos justificar as diferenças com os nossos instintos mais básicos quando o homem saía para caçar e a mulher ficava a cuidar da casa e dos filhos; quando os homens são chamados para a guerra, ficando as mulheres em casa. Mas, nos tempos modernos, quando lutamos para que haja igualdade, numa sociedade civilizada, cavar estes fossos prejudica mais do que ajuda.

 

A fisionomia dos homens e mulheres é diferente, creio que não será novidade para ninguém, mas isso é responsabilidade da natureza e nunca é bom lutar contra isso. 

 

Também por isso, a guerra dos sexos é algo que dificilmente vai acabar. É uma constante, um combustível que ajuda as coisas a andar. Há diferenças óbvias e saudáveis entre homens e mulheres, aceitá-las será como o primeiro passo para a cura. Afastar os homens (ou as mulheres) de tarefas que podem ser feitas por qualquer um, é errado. Mas mais errado é continuar a manter o pai à margem de algo tão importante como a participação na vida de um filho.

 

Nenhum dos elementos do casal deve abdicar da profissão por causa dos filhos, nem tão pouco perder a oportunidade de sentir este amor por causa das obrigações profissionais. Podemos lançar a discussão sobre a importância da mãe na educação e crsscimento dos filhos mas, como se sabe também, quantas vezes se houve dizer que determinada criança é assim, ou fez esta ou aquela asneira, porque cresceu sem a presença do pai?

 

Somos humanos, vivemos em sociedade, precisamos do pai e da mãe de igual forma. Por isso, a única mudança que tem de existir é no lado das empresas, na forma como a sociedade trata as mulheres e homens que gostam de ter tempo para a família.

 

Para quem ainda vai a tempo, basta pensar assim: ver um filho crescer demora anos, não se pode apressar; criar um negócio de sucesso pode demorar apenas minutos ou horas e é possível fazer em qualquer fase da vida.

Let's talk about sex, baby!

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Os homens são um bicho que passa o dia a pensar em sexo e não pode ver um rabo de saia sem que lhe passem pela cabeça milhares de situações hipotéticas do que poderia fazer se lhe pusesse as mãos em cima. Creio que a descrição cabe naquilo que as mulheres pensam de nós. E têm razão...

 

Os homens, está provado cientificamente, pensam mais em sexo do que as mulheres. As mulheres, até devido à montanha russa de emoções, provocadas pelas alterações hormonais, sentem menos desejo (leia-se, pensam menos no tema). Normalmente, precisam de mais motivação, de atenção, palavras, carinhos, antes de se deixarem invadir pelo desejo.

 

Foi sempre assim e vai continuar a ser. É daquelas coisas que a natureza criou há milhares de anos e que vai acompanhar a humanidade até ao final dos seus dias. Estou a ver ali aquela senhora com ar desaprovador. Certo, haverá excepções. Nem a ciência estudou todas as mulheres e dificilmente as consegue explicar. E já todos ouvimos falar das ninfomaníacas. Em jeito de declaração de interesses, esclareço desde já que desaprovo o uso do termo.

 

Serão essas as excepções. Sempre foi assim, um homem "rodado" é um macho mas no que toca a uma mulher, basta terem tido mais do dosi namorados e são logo rotuladas, apelidadas como adeptas da profissão mais antiga do mundo. Já seria tempo de mudar esta mentalidade.

As mulheres, ao longo dos tempos, ao contrário dos homens, sempre foram reprimidas no que ao sexo diz respeito. Sim, foram em muitas outras coisas, mas é de sexo que estamos a falar.

 

Os homens, desde a infância, têm maior aceitação e integração com o erotismo. Desde a masturbação, à leitura da playboy (que ameaça acabar com este sonho, deixando espaço para a Internet), tudo serve para despertar as senções eróticas masculinas. Permitindo que, na idade adulta, a mente absorva mais desejo.

 

Nas mulheres, tudo isto surge mais tarde. Poderá a Internet estar a mudar este facto, uma vez que as raparigas também têm acesso a conteúdo erótico à distância de um dedo, no telemóvel?

 

Falar de sexo continua a ser um tabu para as mulheres.

 

Mas, mesmo que isso venha a provar-se uma realidade, para as mulheres feitas, sobre quem esta conversa se debruça, nada disto aconteceu. Os pais, apanharem uma Playboy escondida algures, no caso dos rapazes, era quase um motivo de orgulho.

Se algo sucedesse a uma rapariga, era motivo para as arrastarem até à Igreja para tentar afastar o demónio. Portanto, sempre mantiveram o desejo mais reprimido, chegando à idade adulta a tentar esconder, reprimindo o seu desejo.

 

Mas ele está lá e normalmente aparece no decorrer da relação sexual. Por isso, e como o sexo consensual é algo que todos gostam, em vez de "inventarem" a famosa dor de cabeça ou justificarem o cansaço como a ausência de "vontade", as mulheres precisam de aprender a aceitar, de forma natural, mais estímulos.

 

Porque razão mudar de canal ou desviar o olhar quando o filme atinge aquele momento mais erótico? Se ficarem a ver, não gostam? E quando estão sozinhas, não se deixam ficar a ver, sem medo de serem criticadas? Abracem essa sensação.

Quando lêm um livro com uma descrição mais apimentada, não sentem essa vontade a percorrer o corpo? Naqueles dias (raros) em que a vontade se sobrepõe, e se rendem ao desejo, não gostam?

 

Creio que se responderem honestamente a estas questões vão perceber que, se calhar, os homens não estão assim tão errados. O desejo, aquilo que passa pela cabeça, o que imaginamos, vale quase mais do que um toque.

 

Quando o homem está muito desejoso, a cabeça anda a mil e isso leva a que as coisas acelerem. O homem sente que quer estar em todo o lado ao mesmo tempo, quer colocar em prática tudo o que foi pensando ao longo de horas, acumulando durante dias, e no momento decisivo a excitação é tão grande que não tem tempo para pensar em muito mais.

Principalmente quando a mulher, que provavelmente até começou mais devagar, começa a sentir desejo. O corpo liberta-se e o homem sente isso como um poder heróico.

Neste momento, não há nada que o consiga travar. Mesmo que ele sinta que pode voar, movimentar-se à velocidade de um eletrão, a determinada altura quer evitar o fim. Inevitável!

 

Mas, fora esta análise, quando o desejo da mulher surge já em plena ação, em que momentos a mulher deixa que o desejo chegue antes da excitação?

 

- Durante a conquista: Creio que todos os que já passaram por uma ou mais relações sabem que na altura da conquista, quando homem ou mulher, se mostram mais abertos, os beijos são mais ardentes, como se elas nos quisessem devorar. A sensação que se conhece como "primeiro beijo". Sim, com o tempo as coisas acalmam no dia a dia para surgirem "naquele momento". Mas elas, (não deviam), retraem-se mais.

 

- Reconciliação: Quando se zangam, e ela sente que pode estar em risco a relação (partindo do princípio que não a quer perder), é quase inato, o medo de o perder sobrepõe-se a tudo o resto e o desejo invade-a, pois sabe que dessa forma pode voltar a acalmar as coisas. Da mesma forma que se soltam muito mais quando há mais do que uma mulher com os olhos postos no mesmo homem. É uma verdadeira guerra de líbido.

 

Acho que todos os homens passaram por momentos de secura, a correr atrás da primeira que embarque na conversa do bandido, ficando com aquela sensação de quanto mais tenta mais parece que elas se afastam. E naquela fase em que está quase a desistir, assomado pela frustração, deixa de lhes ligar e elas aparecem quase em simultâneo, a mostrar interesse. Elas não gostam de ser recusadas ou esquecidas. Gostam de ser o centro das atenções e poder controlar. Afinal, o título de sexo mais forte tem de ter uma origem!

 

- Ciclo Menstrual: Durante o ciclo menstrual a líbido também aumenta em algumas fases, não obrigatoriamente no período de ovulação, quando a mulher está mais fértil. Esta fase varia de mulher para mulher mas, cientificamente está provado que este aumento da líbido é acompanhado de maior desejo.

 

Ou seja, elas também pensam em sexo, quando pensam, mas são mais complexas. O homem deixa-se dominar mais facilmente pelos pensamentos primitivos do desejo. Mas o sexo, por si só, não é ele fantasticamente primitivo?

Agora, as "invejosas" podem ter sorte

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Quando Joana Amaral Dias apareceu despida na capa de uma revista, as críticas fizeram-se ouvir. Não discuto o facto de sermos um país um pouco (para não dizer muito) conservador, mas sim as críticas que se ouviram pelo facto de ela querer protagonismo.

 

Terá perdido credibilidade e votos por fazer isto em plena campanha eleitoral? Ou, pelo contrário, o resultado, apesar de mau, foi melhor do que se tivesse mantido a roupita no corpo?

 

Como pessoa não a conheço, como figura pública nem é das que me leva. Mas que tem corpinho para aquilo, lá isso tem. E se quer mostrar, força!

 

Muitas das críticas tiveram por base aquela dose de inveja que tanto caracteriza o ser humano e que os portugueses têm em dose exagerada. É complicado viverem com o sucesso que os outros têm. É isso que promove o "ódio" por José Mourinho ou Cristiano Ronaldo.

 

Mas agora há uma nova esperança para aquelas que tanto apontaram o dedo à postura de Joana Amaral Dias (ao mesmo tempo que se roiam pelo corpinho da candidata. Elas porque queriam ter um igual, eles porque lhe queriam tocar): A Playboy vai acabar com a nudez e adoptar fotografias de mulheres mais vestidas.

 

Adeus problemas de celulite, adeus gordurinhas a mais, que ficam escondidas por aquela pecinha que cai a matar. Mas ainda resta saber se esta medida da icónica revista americana (que voltou a ser editada em Portugal) chegará mesmo a ver a luz do dia em 2016.

 

É preciso lembrar que esta medida de ter mulheres de capa vestidas na Playboy teve estreia em Portugal, com Rita Pereira. Bom, neste caso a "polémica" nas redes sociais foi por a actriz se ter despido pouco...

 

Argumentos para a Playboy acabar com a nudez? A Internet está cheia de pornografia e como tal a revista deixou de ser usada como instrumento de motivação (vamos ponderar sobre este argumento). Os responsáveis da Playboy acreditam que irá aumentar as vendas se apostar mais no conteúdo, na qualidade dos artigos, do que na "simples" nudez.

 

Quanto a mim, continuo a afirmar que a beleza das mulheres não se resume apenas aqueles corpinhos esculturais! Por isso, a inveja cai mal. Mas é difícil convencê-las disto!

 

É matéria para analisar depois de implementada a medida. Mas, uma coisa será certa, com isto, o leque de escolha das senhoras de capa aumenta substancialmente. Já para não falar na poupança de tempo no que diz respeito ao tratamento da fotografia...

 

 

O esforço desnecessário

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A conversa de hoje pode ser aquilo a que se costuma chamar, conversa de trampa. Mas útil. Faz parte do nosso dia a dia, ou devia fazer. Quem não faz, mais tarde ou mais cedo, terá problemas.

 

Defecar, termo científico, ou mais aceitável, uma linguagem menos "agressiva", é algo que devemos fazer corretamente mas, na maior parte das vezes, não o fazemos.

 

Antigamente, havia nos wcs uma sanita que não tinha onde sentar. Fazia-se o serviço agachado, imaginem que têm de o fazer na natureza, numa caminhada longa pelo campo. Se a vontade aparecer, não há nada como fazer (há regras básicas a cumprir, ok?). Depois dizemos que nada como uma caminhada pelo campo para ajudar o intestino. Verdade, caminhar faz bem, mas a posição também tem um contributo importante.

A posição sentada promove o estrangulamento do intestino e impede a saída das fezes.

Fazer sentado, naquilo que se conhece como trono, acabou por dominar o mercado e em todas as casas de banho, em casa, ou locais públicos, a sanita para sentar é inevitável. Mas, como se aceita isto se depois temos, óbvio, nojo e evitamos sentar nas sanitas públicas? É o poder da indústria.

 

No Japão, a sanita livre de assento ainda é bastante utilizada e tem deixado algumas pessoas sem saber o que fazer. Há quem se pense que tem de tirar as calças para poder fazer o seu xixi, que não saiba para que lado deve ficar virado(a), enfim. Pessoas que nunca acamparam e que no Japão tornaram uma simples ida ao wc numa aventura.

 

Estas sanitas mais modernas levam a que o corpo fique numa posição incorreta promovendo a dificuldade na eliminação dos nossos resíduos. Além disso, o esforço acrescido e a necessidade de mais tempo sentado na sanita (que aumenta quando se leva o smartphone para entreter), provoca lesões graves no ânus. Já ouviu falar das famosas hemorróidas? Dizem os especialistas médicos que tendem a surgir graças aos fatores enumerados anteriormente.

 

Uma má eliminação das fezes, além dos problemas digestivos associados, pode promover ainda o aparecimento do cancro do intestino. Por isso, vale a pena alertar para a necessidade de adoptar uma boa posição na hora H. Mesmo que o tom da escrita seja menos sério, o problema é grave!

 

Foi isso mesmo que uma empresa decidiu fazer para promover um apetrecho que ajuda a melhorar a posição na sanita. O negócio é mau, pois, como diriam os tubarões, é facilmente copiável, mas sempre serve para alertar para este problema.

 

Pense assim: se a natureza nos fez de determinada forma, talvez seja porque essa é a forma correta de fazer as coisas. Não vale a pena partir a sanita lá em casa mas encontre a melhor posição para o fazer. Um pequeno banco, que permita elevar os pés, pode fazer toda a diferença! Vale a pena experimentar.

 

Fica o vídeo com o anúncio onde a estrela é um unicórnio que defeca gelado...enfim!

 

Não, o material não anda a chocalhar entre as pernas!

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Não sei quanto ao resto da comunidade masculina, mas se há uma coisa que por vezes intriga as mulheres, é o que se passa com o material entre as pernas. Quando correm, anda a roçar nas pernas de um lado para o outro? Ou, quando se sentam na sanita, mergulha na água?

 

A título de esclarecimento, e para aquelas mulheres que ainda possam ter alguma dúvida, a resposta imediata a estas duas perguntas é, não! E a resposta vale para mulheres de todas as idades.

 

O material, quando anda ao ar livre, desprovido de cuecas, ou boxers, ou tanga, o que preferirem, parece algo desconfortável, uma pendureza! E sim, há situações, principalmente nos casos dos mais abastados, em que se derem uma corridinha, provavelmente, vai ficar parecido com a língua de um cão quando está em corrida, encostado a uma das pernas, com a ponta inclinada para trás (percebem a foto?). 

Se há coisa que incomoda mesmo, é uma erecção e vontade de urinar em simultâneo.

Mas, como se sabe, não andamos propriamente a correr nus pelas ruas, ou a jogar futebol (bem, há alguns espécimens que insistem em invadir os campos para mostrar como isto funciona). O material, por norma, está bem aconchegado e controlado.

 

Quanto às dúvidas sobre o mergulho na água da sanita, haverá alguns casos fora do normal, mas pensem bem no tamanho que precisava de ter para chegar a tocar na água. Mesmo nas sanitas ao estilo americano, que mais parecem piscinas com a quantidade de água que têm. (Homens, tentem guardar para vocês os comentários sobre o quão grande é a vossa, todos sabemos como as coisas são!)

 

No entanto, se há coisa que ralmente aborrece, é o que lhe fazemos quando temos de estar sentados na sanita. Apesar de não ficar de molho, pode, facilmente, tocar na sanita. Um nojo. Portanto, há que usar técnicas diversas: ficar a segurar durante todo o processo, fazer uma caminha com papel higiénico para a apoiar no tampo... Mas se há coisa que incomoda mesmo, é uma erecção e vontade de urinar em simultâneo. Não há como controlar a coisa. É uma espécie de salve-se quem puder para conseguir manter as coisas minimamente controladas.

 

Tendo estes pontos esclarecidos, convém referir também a necessidade que temos de ajeitar as "bolas" ao longo do dia. Tudo aquilo ali em baixo tem uma espécie de vida própria. Nem nós percebemos bem por onde andam às vezes e quando ficam entaladas nas virilhas, pode ser muito doloroso.

 

Por isso, sem grandes abusos, sejam um pouco compreensivas quando temos de dar ali um jeitinho. O ideal, claro, será fazê-lo num local isolado, como numa ida ao WC, mas há alturas em que tem mesmo de ser. Não dá para aguentar mais. Quando estamos a jogar futebol, por exemplo, não se trata de uma manifestação para mostrar quem é mais macho, apenas tem de ser!

 

O que nos leva ao ponto seguinte. A sensibilidade e dor que pode causar um simples toque nas "bolas". Não precisam de um joelho, um pé, ou um barrote para infligir uma dor agonizante e crescente que parece que tudo aquilo está a querer sair pela barriga. Um simples toque, ao estilo jogo de berlinde, chega para um knockout.

 

Por isso, quando voluntaria, ou involuntariamente, isto sucede, percebam de uma vez por todas que não se trata de pieguice. Isso dói a valer! O homem que estiver a ler isto e disser que não se encolheu só de pensar, que avance!

 

Mais um vez, as pendurezas têm vida própria, há alturas em que estão mais penduradas do que outras. Não, não estão sempre na mesma, não são como os seios! Encolhem, o esquerdo sobe mais que o direito, enfim, a ciência um dia há-de explicar isso (se é que não explica já, mas é como a lua, já lá fomos mas, na verdade, não conhecemos todos os segredos).

 

Agora, o que sucede com as erecções? Nem sempre as controlamos. Como ao acordar, por exemplo. Estão lá e temos de lidar com o assunto. Se a companheira existir, e gostar de colaborar, assunto resolvido, senão... É esperar!

 

Mas o pior é quando decidem aparecer a meio do dia. É bastante embaraçoso. E o que fazemos, perguntam vocês? Tentamos disfarçar, como se não se passasse nada. E como escondem? Boa pergunta, com as calças apertadas da moda é uma tarefa difícil. Uns colocam ao longo da perna (quando conseguem), outros são obrigados a deixar o bicho trepar pela virilha, em direção à barriga. O que nos leva ao famoso bilhar de bolso.

 

É muito feio andar a "jogar bilhar" ao longo do dia, principalmente em público e em frente a senhoras. Vamos lá a manter o nível elevado e as mãos afastadas da fruta quando se está em público.